Fala-se muito em INVESTIMENTO.
Porém ao se falar em investimento, o foco principal aplicação financeira no Mercado Financeiro.
Não que isto esteja errado. No nosso sistema econômico contemporâneo, o Mercado Financeiro é o grande agente repassador de recursos, das unidades que possuem excedentes financeiros para as unidades que estão com deficiência de recursos.
Sabemos que no passado a falta deste sistema obrigava o empresário a fazer suas negociações de forma precária, sem segurança, em condições que não permitiam, muitas vezes, buscar as remunerações desejadas.
O sistema financeiro oferece condições, apoio, parcerias e conforto. Bem da verdade que o preço para esse repasse e consideravelmente caro.
Quando você possui disponibilidades, e vai “investir” em aplicações financeiras, a remuneração recebida normalmente é insatisfatória e sequer cobre a defasagem ou desvalorização imposta pela inflação do sistema.
Quando você possui a necessidade, além de submeter a regras rígidas do sistema, no que tange a exigências de documentos, garantias, etc. Ainda se sujeita a pagar juros muito acima dos índices inflacionários.
Você como empresário gestor empresarial, colaborador ou candidato a estes cargos, deve estar preparado para conviver com este mercado e saber tomar a decisão correta que melhor responda aos interesses da empresa que representa.
Como devemos entender investimento?
1º Acumular recursos para atender uma necessidade ou estar bem posicionado no mercado?
2º Adquirir o máximo de coisas para disponibilizar posteriormente com maior ganho ou lucro?
3º Investir na atividade, aumentar o patrimônio?
Ter o domínio dos recursos?
Está é, e sempre será, a eterna dúvida de quem faz o planejamento.
Onde posso obter a resposta ideal para este questionamento.
NO CONHECIMENTO, NA INFORMAÇÃO,
Em nossos dias a informação prolifera das mais diversas fontes.
Lembro-me que no passado, a informação era lenta, as coisas aconteciam e muitas vezes o empresário sequer tinha conhecimento.
O mercado financeiro tentava ser mais ágil, porém também ele não dispunha dos instrumentos para facilitar a informação.
A dependência da informação estava sujeita a remessa de malotes de correspondências que eram trocadas através de rodovias, ferrovias, eventualmente aéreas, com prazos de dias, semana e em alguns casos meses.
As agencias bancárias eram quase que independentes e prestavam contas dos resultados obtidos às suas matrizes ao final de determinados períodos. Dai surgiu o fechamento mensal, trimestral, semestral, os famigerados balanços.
Para os empresários esses fatores pouco influenciavam, pois suas empresas eram independentes e únicas. Não havia a necessidade de integração de redes.
No decorrer do tempo o mercado financeiro começou a preocupar-se com a busca da agilidade da informação. Passou a utilizar o sistema de TELEX, por volta dos anos de 1970, que permitia uma comunicação direta com os setores interessados, porém não existia a agilidade de remessa de documentos.
Efetuar um depósito de cheques de outros locais, em uma praça (cidade) diferente, poderia ocorrer à espera de até 20 (vinte) ou 30 (trinta) dias para sua liberação.
Para as empresas nada se alterou.
O inicio da utilização do sistema de internet, desenvolvimento da tecnologia da informação, por volta dos anos de 1980, possibilitou mais um desenvolvimento no sistema financeiro. As instituições financeiras passaram a agilizar as informações, eliminando grande parte de modelos de comunicação entre departamentos, agencias e matrizes. Os trabalhos passaram a ser mais simplificados, porém exigia dos funcionários uma busca de especialização em “informática”.
Outro passo relevante foi as integrações do mercado financeiro, conectando as agencias bancários, banco central, e demais instituições o que proporcionou a total liberdade e agilidade das informações. O advento do e-mail, transmissão de documentos escameados, imagens foi a total aproximação da fonte com o destino.
E o empresário? Continuou comprando bem, estocando bem, vendendo bem, aplicando seu dinheiro de giro no banco e perdendo dinheiro.
Hoje dia os fechamentos de resultados podem e devem ser agilizados.
O mercado financeiro estabeleceu sistema que lhe permite respostas imediatas a qualquer tempo. Ele não dorme com dinheiro no cofre. A comunicação é ágil, eficiente e precisa.
O empresário, dormindo no tempo, se preocupa única e exclusivamente com a sua atividade. Tem poucos ou nem um controle dos seus processos e movimentação de recursos estando solto e sujeito a toda e qualquer intempérie da economia.
Esta mais que provado que os “bancos” estão cem anos na frente das empresas, indústria, comércio, serviços, terceiro setor etc. O que falar das empresas do estado.
Precisamos agilizar as informações e acima de tudo transformar estas informações em conhecimento útil, ágil e eficiente.
Eu te pergunto:
Existe patrimônio maior que o domínio do conhecimento.
Ter discernimento,
Saber tomar as decisões com visão especializada.
Quando você busca o conhecimento, você esta diante do maior investimento da sua vida. Este investimento você nunca vai perder.
Quem tem o conhecimento domina.
- Saber fazer é importante, porém:
- Saber quando fazer?
- O que fazer?
- Como e porque fazer?
Mantenha-se atualizado e complemente o teu conhecimento.
Você poderá deixar de ser o empregado e passar a ser o gestor, coordenador, diretor e até mesmo o proprietário.
Você vai dominar as situações.
Quantos investidores não souberam o que fazer com os recursos ganhos, e perderam grandes oportunidades. Não tinham o conhecimento de suas atividades, dependeram de oportunistas que lhe roubaram as oportunidades.
Investir em conhecimento não deve ser considerado uma despesa, investir em conhecimento é crescimento.
Conta a historia que Salomão não pediu a Deus, riquezas, posição social ou algo mais.
Ele pediu a sabedoria, o conhecimento, pois, ai ele poderia dominar o mundo. E dominou.
O que é realmente importante conhecer, para uma boa GESTÃO EMPRESARIAL?
Esta pergunta é comum entre os empresários, em especial aos pequenos, médios e microempresários, mas é de difícil elaboração.
Pode-se dizer que tudo na gestão é importante, mas, se fosse necessário eleger apenas um item, mesmo assim citaríamos duas estratégias, que a nosso ver são de extrema importância, para o sucesso de uma empresa e de seus comandantes.
O principal papel do Gestor Financeiro é o relativo à tesouraria da empresa, ou seja, cuidar efetivamente do dinheiro, sua entrada e saída, e logicamente preservar o retorno exigido pelos acionistas.
Neste sentido é necessário buscar um pleno entendimento da Gestão de Caixa da empresa e a Gestão do Custo ao qual este fluxo está submetido.
A Gestão de caixa está intimamente ligada ao ciclo operacional da empresa e a Gestão do custo de capital ao financiamento deste ciclo.
Vejamos agora maiores detalhes sobre ambas as abordagens, bem como exemplos para melhor entendimento.
O FINANCEIRO
Quem é o financeiro da sua empresa?
A Gestão do Caixa compreende uma tarefa de suma importância para a empresa.
A grande maioria dos fracassos empresariais tem fortalecido a convicção de que a principal razão da chamada mortalidade precoce das pequenas e médias empresas é a falta da habilidade gerencial de seus gestores.
Estas empresas normalmente nascem através de uma ideia de negócios proposta por empresários que conhecem profundamente a função técnica a ser exercida, porém não se preocupam com a função administrativa financeira da empresa.
Esses empresários acreditam que, produzindo bens de alta qualidade e demanda, estão dispensados de dedicar tempo à boa administração, relegando esta tarefa a funcionários sem preparo, ao invés de contratarem ou treinarem alguém apto para fazê-lo em seu lugar.
Empresa alguma poderá crescer ou mesmo sobreviver, sem um gerenciamento adequado na área administrativa. É essencial à essa função administrativa o conhecimento dos procedimentos financeiros e contábeis disponíveis, bem como a sua melhor utilização para o acompanhamento, controle, ajuste e projeção dos resultados da empresa.
A administração Financeira considera a organização e operações de uma empresa visando o uso dos recursos para obter resultados compensadores e contínuos. Sua função é administrar todos os recursos disponíveis na empresa, de forma eficiente, eficaz e integrada com a atividade empresarial.
O demonstrativo do Fluxo de Caixa é o instrumento financeiro que permite ao administrador monitorar a evolução do equilíbrio ou desequilíbrio entre a entrada e a saída de dinheiro durante um período determinado, possibilitando a adoção antecipada de medidas que possibilitem assegurar a disponibilidade de recursos para o atendimento das necessidades de caixa.
Elaborado em períodos, o fluxo de caixa deve compreender um resumo do cronograma das despesas e investimentos, das receitas previstas e épocas de realizações, dos pagamentos parciais ou totais de obrigações, bem como de novas obrigações a contratar, possibilitando prever:
- . As projeções das entradas e saídas de recursos;
- . Os períodos deficitários e superavitários da projeção;
- . Os resultados finais por períodos.
A gestão do Caixa constitui ferramenta fundamental para a boa administração dos recursos financeiros em qualquer empresa, independente de seu tamanho. A previsão de caixa preparada pelo financeiro somente terá sucesso com o esforço conjunto dos vários departamentos da empresa.
- A previsão de vendas,
- As condições das vendas,
- Prazos de recebimentos,
Sendo, geralmente, de responsabilidade do pessoal de vendas.
Os gastos de produção são definidos com o auxílio do pessoal de produção e contabilidade de custos.
Todos os demais departamentos envolvidos no processo da administração deverão proceder de forma a evitar custos e despesas excessivas e procurar a maior receita para as suas atividades.
-Todos são financeiros.